quarta-feira, 8 de setembro de 2010

E que o Zeca continue por mim...

Eu não quero ver
Você cuspindo ódio
Eu não quero ver
Você fumando ópio
Prá sarar a dor
Eu não quero ver
Você chorar veneno
Não quero beber
O teu café pequeno
Eu não quero isso
Seja lá o que isso for...

Eu não quero aquele
Eu não quero aquilo
Peixe na boca do crocodilo
Braço da Vênus de Milo
Acenando tchau...

Não quero medir
A altura do tombo
Nem passar agosto
Esperando setembro
Se bem me lembro
O melhor futuro
Este hoje, escuro
O maior desejo da boca
É o beijo
Eu nao quero ter o tejo
Me escorrendo das mãos...

Quero a Guanabara
Quero o rio Nilo
Quero tudo ter
Estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo
Água e sal...

Nada tenho
Vez em quando tudo
Tudo quero
Mais ou menos quanto
Vida, vida
Noves fora zero
Se é assim, quero sim
Acho que vim prá te ver...

"Nego sinta-se feliz..."

Se o assunto é sentimento

Que sejamos sinceros ao admitir

Que esses vêm do mesmo jeito que se vão...

Que existem... indiferentes de serem ou não correspondidos.

E hoje como diria o meu amigo Zeca Baleiro:

“acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado,

de bater na porta do vizinho desejar bom dia...”.

Não preciso de motivos claros para isso, além dos que sinto.

Não preciso que me entendam ou que saibam o que se passa com minha alma.

Nem tão pouco me cobrar sobre meus pensamentos.

Apenas quero poder viver tudo isso.

Da melhor forma, do melhor jeito....Entendendo que tudo passa.

E que o que hoje parece perfeito...Amanhã pode ser nada....

Quero apenas expressar o melhor de mim,

Sem confiar nos outros a minha felicidade.

Quero me permitir sentir sempre,

Sem esperar...por que quem espera para...