Ai, ai...
Doce criatura, como gostas de desafiar meus limites,
E como travo sem palavras a dar respostas ao que queres.
Expressar em versos o raio de luz que cobre meus dias de alegria
É como tentar mostrar cor a um cego,
Ou como tocar uma música a um surdo,
Eu posso até explicar, mas você não irá sentir....
Seria tão mais fácil se me pedisses para falar,
De amor, de dor ou de flor, (risos)
Porém a felicidade, essa felicidade,
Ah essa, doce menina, não sei falar...
Talvez no caminho no qual nos colocaram,
Ou no qual escolhemos eu consiga te mostrar:
Como ela é,
De onde ela vem,
O cheiro e o sabor que tem....
E daí então quem sabe,
Você me apresente ela em letra,
Para então poder conhecer, que agora,
Você a sente como eu.