terça-feira, 6 de agosto de 2013
Fonte imagem: Charge retirada do Jornal Biguaçu em Foco
Enquanto isso ....
Ai ai, ao me deparar com essa charge no Biguaçu "desfoco", saudosamente me veio lembranças mais favoráveis que os pobres "pombos e ratos" os quais são resultados de problemas maiores referentes a faltas históricas; falta de uma gestão comprometida com a população de Biguaçu e não com seus interesses próprios, falta de políticas públicas que sejam realmente efetivadas em prol desse município.
Bom...mas essas são outras...voltamos a saudosa charge.
Tentei ao ver essa imagem, saber o que o autor gostaria de dizer com ela e daí caminhei por três áreas de interpretação.
Primeira: Queria o autor apontar com essa imagem o descaso com a praça pública do centro de Biguaçu e a sujeira da mesma, a qual pode estar infestada de ratos ao invés de somente pombos? Os quais diga-se de passagem não notei em grande presença.
Segundo: Queria o autor se referir as pessoas que usam daquele espaço para sua sobrevivência, como pessoas em situação de rua, vendedores ambulantes, artesãos e demais munícipes que utilizam o espaço público? Os quais ao meu ver possuem o direito de ocupar aquele espaço, até por serem resultados dos processos consumistas do capitalismo e de falta de oportunidades e políticas públicas de qualidade.
Ou....
Terceiro: Queria o autor tirar o foco das várias questões importantes e urgentes que esse município enfrenta em relação a sua administração para focar nos "pombos e ratos".
Essa dúvida permanece em minha mente, porém uma coisa tenho certeza quem pagou e pagará o "pato" foram e será os "pombos e ratos"...
.
O castelo do medo.
Andar pelo município de Biguaçu
se tornou motivo de pânico e desespero por parte de seus munícipes. Porém esse
não é decorrente de nenhuma onda de assaltos, assassinatos ou desastres
naturais. E sim devido aos vários boatos ou verdades, que assombram a
administração pública e os que dela dependem direta ou indiretamente.
Diante de fatos como, demissão em
massa dos cargos comissionados de menor salário, centros educacionais sem
auxiliares de sala, possibilidade de encerrar o ano letivo dos CEIM no fim de
novembro com boatos de só retornar em março, destituição de agentes de saúde,
hospital sem previsão de inauguração, não mobilização em relação ao comunicado
da defesa civil de frio intenso, sobra de gente em alguns setores e falta de
pessoal em serviços essenciais... A população questiona, fica com medo e em
dúvida diante dos fatos apresentados nos dois jornais de maior circulação na
cidade, pois um é só elogios e o outro só críticas. Mas o que realmente
acontece?
Até quando a população de Biguaçu
ficará sem resposta? Quando nossos gestores explicarão? Quando irão parar de
mascarar os verdadeiros motivos e problemas que a administração encontra?
Perante essas perguntas que ecoam
no vazio das redes sociais e na boca do povo fica uma certeza, o MEDO. Medo por
partes dos funcionários públicos que se olham numa angustia perguntando se
terão salários. Medo dos cargos comissionados que diante de promessas políticas
perdem com as demissões repentinas o sustento de algumas famílias, afinal os
altos cargos continuam. Medo das pessoas que esperam por atendimento de saúde
ao verem belas construções vazias. Medo dos pequenos comerciantes e demais
pequenos empresários da região que tem a venda e o mantimento de suas
instituições através dos gastos em seus estabelecimentos dessas pessoas que
dependem diretamente da prefeitura. Medo da população em geral que acreditou em
um “Castelo de esperanças” o qual desmorona-se sem nem se quer apresentar a
essa mesma população o que ocorre.
Será que seremos dentre outros
fatos históricos a primeira prefeitura da grande Florianópolis a decretar
falência?
Medoooooo....
Fabiana Cardoso e Murilo Azevedo.
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