terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Escute a canção...ouça sua leve melodia,
Deixe que ela faça parte de você...
Sinta-se na melodia....caminhe no ritmo
Dance, sorria...sorria.

Escute a canção, ela fala pra você
Feche os olhos,
Você consegue sentir???
Ela traz o mundo em suas notas
Escute!

Ouça as batidas das cordas....
Sinta a canção,
Ea traz recordações, cheiro e cor
Escute a canção...

Alegre-se ela não é funebre,
Dance, cante e sorria, sorria..
Só ou acompanhado
Escute a canção...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Me falam aos ouvidos...

Criatura ingrata, de alma mesquinha e egoísta. Por que me fazes acreditar em algo que nem tu serás capaz de cumprir.... Sim por tempo vivestes a minha sombra a me enganar. Mas inútil foram tuas tentativas. Vi o mundo colorido que há lá fora... Mundo esses o qual me fizeste achar que só existiria com tua presença. Ainda me dói ao peito tuas lanças venenosas, que me fincastes na alma, arrancando de meu ser gritos e lágrimas de dor... Mas não há de ser essa maledicência a me fazer morrer como planta sem água, em meio ao deserto de sentimentos os quais arrancas sem piedade. Mal sabes tu o quanto te fazes, me feres e te levas junto nesse sentimento, porque quem não sabe sentir o amor, não há alegria que o contente. Se aqui deixo tão duras sílabas é para que nãos carregue para a vida a qual me propus a ter. Não quero que tão duras palavras façam parte de minha alma fraterna, por isso deixo-as aqui, nesse limbo de pensamentos,e assim posso voltar a ver-te com olhos de uma segunda chance.

Por vezes é melhor não ouví-los.



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

AGRADECIMENTOS TCC

Cinco anos se passaram e muito tenho a agradecer. Primeiro a Deus pela a vida, pela família e amigos que Ele me proporcionou conviver. Ao meu lindo, carinhoso e amado filho que apesar de seus dois anos de idade, muito compreendeu minha ausência, e por ser meu maior motivador, se muitas vezes pensei não continuar foi você seu beijo carinhoso ao acordar ou sua alegria ao ver minha chegada que me davam força para enfrentar o dia e continuar o dia seguinte. Obrigada amor da minha vida. A meu pai Paulo e minha mãe Irma, os quais foram minha primeira base de educação. Pelo apoio constante em todas as etapas de minha vida. Obrigada pai e mãe pelas tantas noites de sono tardio a minha espera, pelo cuidado com meu filho, pelo apoio afetivo e material em todo esse processo. A vocês não tenho e nunca teria palavras o suficiente para agradecer tudo que fizeram e fazem por mim, por nossa família. Amo vocês. Ao Celso agradeço o seu apoio para que pudesse chegar ao fim dessa etapa. Obrigada pelo cuidado e atenção ao nosso filho em minha ausência. A minha irmã Alexandra agradeço o acolhimento em sua casa, a preocupação comigo e o auxilio financeiro. Obrigada Mana. A meu irmão Paulinho. Valeu mano, por também ir me esperar de bicicleta na beira da estrada, dividir o computador mesmo sem querer e emprestar o carro nos dias complicados. A minha segunda família Pamela e Arnaldo, pela paciência carinho e compreensão em nossa vivência na República dos Cupins. Ao meu professor Orientador Ms. Valter Martins, por aceitar esse desafio de orientar uma acadêmica trabalhadora, estagiária, monitora e mãe, com uma temática fora do campo de estágio. A você agradeço toda a atenção, preocupação e tempo oferecido e é seu também o mérito desse trabalho. A todos os professores que participaram da minha construção e vivência acadêmica, nesta Universidade. E alguns (não desmerecendo a importância de todos os outros), quero citar aqui como a Prof.ª Dr.ª Vera, a qual tive o prazer de conhecer sendo monitora de sua disciplina, obrigada pelas muitas contribuições, pelas conversas e pelo exemplo de docência. A Prof.ª Ms Vanessa pelo exemplo de luta e apoio na vida acadêmica e fora dela. A Prof.ª Dr.ª Carla Bressan, de nossas aulas e conversas surgiu o interesse e um outro olhar a respeito da Educação Infantil. A querida Prof.ª Dr.ª Edaléia, obrigada professora por me mostrar que é preciso “sair de Urubici” e por ter sido esse sorriso acolhedor em nossos encontros pelos corredores da UFSC. A Prof.ª Ms. Maria Izabel, pela sua alegria constante. A Prof.ª Ms Naldir e a Assistente Social Fernanda por terem aceitado nosso convite para serem examinadoras na banca, assim como a Prof.ª Vânia por aceitar o convite para suplente. E a todas e todos que fizeram parte desse processo e aos quais ainda tenho prazer e orgulho de encontrar pelos corredores da UFSC, cumprimentá-los com carinho e dizer esse foi minha professora, meu professor. Quero também agradecer a Rosana, o que seriamos de nós sem você e seus e-mails, obrigada por tudo. A Ondina, até hoje não descobri algo que ela não resolvesse, obrigada. A todos os funcionários, bolsistas da UFSC e terceirizados, obrigada pelos serviços prestados. Agradeço a minha supervisora e amiga de estágio Kreize, sempre presente nas etapas de minha vida a qual me apresentou o Serviço Social. Nesse espaço também agradeço aos profissionais e amigos do Centro de Educação Infantil Lindóia, em especial a Pedagoga, minha companheira e amiga de sala Teresinha, a minha diretora e amiga Aline, sem a colaboração e compreensão de vocês não teria conseguido passar mais essa etapa, as poucas palavras que aqui coloco não seriam o suficiente para agradecê-las por tudo. As meninas da direção (Edina, Érica, Fabi, Glaucia) ao pessoal da cozinha (Branca, Arlete e Adriana) e da limpeza (Carla e Léia). As Pedagogas: kamila e Patrícia pelas discussões e contribuições, a Nelci por suas palavras de incentivo e motivação, Anésia pelas contribuições para esse trabalho, Grazi pelas tantas idas ao banco para pagar minhas contas divido minha falta de tempo, a Jana e a Amanda pelas trocas, a vocês e a todos os outros que de forma direta e indireta contribuíram, muito obrigada. Agradeço a sociedade brasileira por me oportunizar uma Universidade Pública gratuita e de qualidade. E por último, mas não menos importante agradeço a meus amigos, e sei que aqui como nos outros espaços desse agradecimento, provavelmente não conseguirei citar a todos que contribuíram, porém alguns tenho a obrigação e dever de aqui colocar. A Paty pelas tantas horas de “atendimento psicológico”, após as aulas de terça. Obrigada por me escutar, me entender, e me orientar. A minha “sortuda” amiga Milene, que muito me ajudou, brincou e riu comigo nesse tempo. A minha amiga Nadya, obrigada pela companhia, pelo carinho e pelas tantas vezes que disse ter orgulho da minha pessoa, de ser minha amiga. Com certeza sem sua amizade nesse período, teria sido mais difícil. A Mônica que mesmo distante se fez presente. Ao meu amigo Joel amigo de todas as horas, meu comparsa. A todos aqui citados e a aqueles aos quais os nomes não aparecem, mas que sabem que fizeram parte desse processo e que muito me ajudaram nessa caminhada o meu muito obrigada. Não tenho e nunca terei como agradecê-los como merecem. Apenas digo que essa conquista é tanto minha quanto de vocês. Muito Obrigada.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

“Mulheres e Homens de Branco”

Creio que não saberia descrever em palavras o que vocês, “Mulheres e Homens de Branco” fizeram por meus amados...

Ah, vocês não sabem a importância de suas obras...
Quão cuidadosos foram, atenciosos e prestativos nesse momento...

Há pessoas que os comparam com anjos...

Mas eu voltarei a minha infância e os verei como heróis, sim, heróis....

Que ao assumirem sua secreta identidade, usam seus super poderes e esquecem suas próprias dores em beneficio de salvar, curar, amenizar a dor de tantos outros.
Mas por terem uma identidade secreta nem sempre os reconhecemos perante a multidão.

Pois vocês estão por muitas partes, andam por ai pela rua como nós pessoas normais.

E muitos por não verem esses maravilhosos poderes, não reconhecem suas obras.

Mas a vocês agradeço... Agradeço as mãos que acolheram, que cuidaram, que deram o carinho...os olhos que foram fraternos cheios de ternura...os ouvidos sempre atentos... e as muitas e doces palavras.
A vocês “Mulheres e Homens de Branco”, só posso desejar que seus super poderes nunca acabem, que tenham sempre força e coragem.
E se alguém nesse mundo ainda duvida da presença de Deus na terra, é porque ainda não os conheceu.

Abençoadas são as mãos de quem as usa em benefício de um irmão.

sábado, 31 de outubro de 2009

Somos Anjos de Única Asa.

Morena de cachos perfeitos e largo sorriso, me pedes que escreva para ti sobre amizade??


Ai, Ai...Por muito tempo acreditei ser esse o sentimento mais perfeito que o ser humano podia cultivar. Não imaginava nenhuma outra relação sem que esse sentimento fosse à base de tudo.

Olhava as pessoas e as via anjos de apenas uma asa, e quando via grandes amigos, percebia que cada qual tinha sua asa, mas que elas, as asas, se completavam e que ao darem as mãos, juntos voavam alto. E aquilo era maravilhoso.

Mas com o passar do tempo, notei que alguns desses anjos de uma asa, tinham grandes machucados, feridas, e dores...andavam de olhos baixos e lacrimejantes.
E não entendia bem o que se passava.


Porém um dia experimentei, permiti eu também, encontrar um grande amigo. E eis que achei, e experimentei como era bom voar, como era maravilhoso todo aquele sentimento.
Apesar de não ter meus pés no chão, me sentia segura, pois alguém voava comigo e segurava em minha mão. E isso me encorajava dia a dia...


Mas...


Há outros tantos anjos de uma única asa, e por várias vezes voamos em “bando”, ou trocamos de parceiros de vôos... e foi então que entendi o porque de alguns anjos machucados.
Muitos anjos de uma asa, trocavam de parceiros em pleno vôo, deixando cair seus amigos.
E isso os machucava muito.


Muitos nunca mais voltavam a voar devido as feridas, os machucados...No entanto outros tantos ainda preferiam o risco de cair das alturas, pelo simples gosto de novamente sentir a pureza e a liberdade do vôo. Alguns conseguiam agregar muitos outros parceiros de vôo e formavam uma enorme manifestação de amor.


E foi assim, voando e caindo que aprendi que a amizade é um lindo sentimento, mas assim como todos os outros alegra, ensina e dói.


Mas minha mão estará estendida pois a liberdade e a emoção do vôo ainda me cativam.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Olhos azuis.

E você partiu, e foi tão estranho, a dor não me tomava, e sim um incomodo tão grande...
Fiquei por vezes olhando tua roupagem já sem vida e minha mente percorreu teu passado.

Imaginei o quanto tinhas penado...pensei quantas vezes terias deixado de viver como querias, ou de ter tuas vontades atendidas pelos outros.

Será que acolheram tuas dores, será que tivestes o colo, a atenção e o carinho que precisavas.

Quantas vezes sentistes sozinha, ou encontrastes em desespero e dor.

Que sementes foram plantadas pelas tuas vivências.

Quem eram teus queridos, teus amigos, as pessoas as quais podias falar de ti, sem medo, as quais podias te mostrar como realmente eras...

Pensei se por vezes não sentiste como eu.



Fecho os olhos e ainda vejo tua respiração difícil, e teus olhos azuis a trocar meu nome.
Naquele momento compadeci de tua dor e fiquei a imaginar como teria sido diferente, se tivéssemos nos conhecido. Tão pouco soube eu de ti, e tão pouco tu sabias de mim.


Mesmo não sendo próximas, foi difícil aceitar que te veria só mais aquela vez.

Com a face molhada nos despedimos...



Não sei se farás parte da minha vida de novo, mas se isso acontecer quero poder conhecer todo o teu ser, e espero que venhas com esses lindos olhos azuis.




Que Ele te receba e te acolha em seus braços.







domingo, 25 de outubro de 2009

Mesma parada.

Vejo-a deitada, respiração e fala difícil...nunca fomos unidas, nem tão pouco tínhamos um vinculo de carinho, porém amo muito quem a ama.



Mas, vê-la me fez pensar.


O que somos nós, além de meros seres imperfeitos. Vivemos nesse mundo, muitos de nós, achando que o mundo gira exclusivamente a nosso favor, que somos os únicos merecedores de tudo.


Merecedor do agradecimento, da atenção, do carinho, do perdão, da compreensão, da presença... Como se sempre estivéssemos no mais alto pedestal.


Porém agradecimentos, atenção, carinho, perdão, compreensão, presença, não deveriam ser merecimento de alguém, e sim modo de agir dessa pessoa.






Para que tanta empáfia, tanta luxúria, se vamos todos parar um dia na mesma estação...






Hoje confesso ser, uns dos dias mais tristes de minha vida, (tudo bem que esses tem se repetido com freqüência) e nem foi só por vê-la assim, mas sim por tudo que se passou em minha cabeça...






Cada dia mais percebo que somos tão insignificantes e pequenos.


E refleti, serei eu tão “pobre” criatura para me sentir tão só nesse momento?


Não sei, só sei que não me foram solícitos aqueles aos quais tive apreço.






E mais uma vez te olhei, e a minha mente veio, também os teus queridos, não foram solidários com tua dor.


“A gente leva da vida, a vida que se leva..”





quinta-feira, 22 de outubro de 2009

...

Poderia eu saber o que escrever em tais linhas, se meu mundo não estivesse girando com tamanha velocidade ao ponto de me dar náuseas.




Quantas coisas se passam em meu ser, em meu viver e em minha alma.


Alma essa cansada, precisando de luz.






O bagunça, o ser bagunçado... Turbulência estendida.


Por vezes sinto-me incompreendida. Mas creio que isso é ordem natural de vivência. Até porque também não tenho compreensão.






Não encontro mais o equilíbrio de meus sentimentos. Isso me angustia.






Mas é essa a vida que navego, horas de calmaria, dias de tempestades.






“[...] vi o sol se pôr quarenta e quatro vezes!”

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Bom, voltando ao foco.

Agora sim falaremos de sentimentos, de tempo, de mudanças.



Ah, esses sim, me tiram as estribeiras por vezes.



Sempre soube que sentias, mesmo quando nem a ti mesmo admitias isso... Penso que, admitir o que sentimos e um tanto complicado, ainda mais quando não aceitamos. Trata-se de uma forma de se resguardar. Mas se resguardar do que mesmo?



Concordo com “minha consciência” quando fala que fatos, fatores nos fazem mudar, mas esses acontecem com o tempo, não creio que esse, o tempo, seja mero coadjuvante.


Acredito que algumas atitudes podem acelerar ou retardar esse tempo, mas ele age independente delas.



Já as dores, deixamos essas de lado.



É às vezes não compreendo minha alma, por dias me sinto sem ela...


“... acredito que nem tu saibas ao certo...ou tenha medo de ter certeza.”


É “minha consciência” pode ser isso, pode ser que não saiba, pode ser que não queira ter certeza, mas medo de decidir não; posso ter medo das conseqüências, mas não das decisões.



Sim somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade e enquanto não percebemos isso jogamos essa responsabilidade nos outros, e é pesado demais ser responsável pela felicidade de alguém, e triste demais depender de alguém pra ser feliz.




Mas a vida é assim essa bela melodia de sentimentos, onde todos sentem as mesmas coisas, possuem a mesma escala musical (amor, ódio, carinho, ciúmes...), mas nossas atitudes e intensidade perante tais sentimentos é o que nos diferencia. Apesar da escala musical ser a mesma podemos criar vários tons e sons.
Que façamos cada um a nossa melodia.

sábado, 3 de outubro de 2009

Não compreendo.

Aqui de cima dessa pedra vejo o mar, e um pedaço de terra, o vento está forte.


Não me atarei a suas escritas “minha consciência”... Mas voltarei a falar desses seus dizeres. Talvez hoje se colocasse meus sentimentos nessa página gritaria como já gritastes um dia. Restrinjo-me a dizer que se houvesse a escolha... Não, não sentiria, ficamos vulneráveis quando sentimos.







“Vergonha? Por que deveriam as vítimas sentir vergonha?[...]De que essas pessoas tinham que se envergonhar? Elas eram vítimas inocentes![...] A vergonha que sentiam era a da impotência[...]não é a crueldade dos agressores, mas seu próprio sentimento de impotência.

Aprendi uma grande verdade com eles. Quando temos sede de vingança, não estamos de fato atrás de vingança. Simplesmente desejamos recuperar o senso de poder e dignidade que nos foi roubado. Se houvesse uma maneira moralmente menos degradante de nos sentirmos investidos de poder quando nos vemos diante do adversário, se pudéssemos reivindicar o poder sobre ele sem precisarmos feri-lo, a maioria de nós ficaria satisfeita com isso. [...] não precisamos prejudicar outra pessoa a fim de reivindicar a satisfação que achamos que a vingança nos proporcionará. SE NOSSO ANSEIO REALMENTE FOR RECUPERAR A SENSAÇÃO DE QUE TEMOS PODER PESSOAL, DE QUE FOMOS RESTAURADOS, EXISTEM OUTRAS MANEIRAS DE OBTER ISSO QUE NOS FARÃO SENTIR MELHOR COM RELAÇÃO AO TIPO DE PESSOA QUE SOMOS.” (Do Livro: Tipo de Pessoa Você Quer Ser de Harold S.Kushner).



“Apesar da sinceridade do seu amor, logo começara a duvidar dela. Levara a sério palavras sem importância, e isso o fez sentir-se muito infeliz.”

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tempo....


...ouso discordar de meu Eu...e concordar também...concordo: o Tempo é elemento essencial da mudança...mas ele por si só nada faz...basta imaginar uma pedra na beira d´água...passe o tempo que for, ela não mudara´..porquanto as mudanças havidas nela são obras da água, do sol, das tempestades e das vezes em que é chutada ou que alguém resolve lapidá-la...

sim há tempo para tudo..e para tudo há seu tempo...mas ele é mero coadjuvante..mero aspecto temporal...não importa o tempo que passe..mas as lições tiradas de cada situação...podemos amadurecer em um segundo o que pode-se levar uma vida inteira...

não é o tempo que ameniza as dores ou põe ordem na casa...mas nossas atitudes...olhar de fora a vida de dentro...achar novas maneiras de ver a mesma coisa...



Valorizar o tempo...esta ampulheta tão frágil...isso sim é compreender o sentido de estarmos aqui...basta piscar os olhos e ele já se foi..hoje virou ontem e amanha não passa de obsoleta esperança....

Se mudei, se mudou ou se mudamos? Sim e não....todo dia sou folha em branco...ao menos tento ser...tento ver tudo novo de novo...mas fica sempre a minha essência..essa teimo em dizer: Não muda!...é domada por vezes...mas mudar, não muda....quanto a você: mudou?! Sim e não...mas a teu respeito nada posso dizer..não sei o que vai na tua alma...acredito que nem tua saibas ao certo..ou tenha medo de ter certeza...temos tanto medo de decidir, porque nos tornamos responsáveis, únicos responsáveis....Mudamos: com sorte sim...que enfadonho seria não mudar...

“Mas deixamos o que passou passar...e que o tempo descanse a gente.”



...Passou? o passado só é passado quando permitimos..quando decidimos que assim o seja...ou quando ao menos mantemos os fantasmas no sótão...





SINTO...e sentir hoje me traz vida...amo, tenho ciúmes, medo de perder, choro, divirto-me e faço outros rirem...não sou interrogação...sou reticências..sou tempo que não para nunca.

Ass. Tua Consciência...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"Interrogação"

Sim tenho que concordar com Pessoa, não somos mais os mesmos. Apesar de não me sentir mais a mesma, me reconheço no que passou, vejo como o caminho percorrido, como os fatores reflexivos para que tal mudança ocorresse.




Mundo complexo, pessoas complexas, pensamentos confusos.


Não sei destroçar como se dá esse processo de mudanças, também não sei se um dia terei tal entendimento.
Mas se há um culpado pela mudança esse deve ser o tempo...
E me utilizo aqui de linhas de um poema de palavras simples para dar-lhe mais culpa ainda.


“Com o Tempo conseguimos mudanças.
Com o Tempo as feridas da dor se tornam cicatrizes.
Com o Tempo as flores se abrem.
Com o tempo o homem escrever a sua história.
Com o Tempo descobrimos que tudo passa, por mais pesada que a tempestade esteja.
Com o Tempo temos a certeza que o nascer do sol vai ser esplendido
E que a Noite vai chegar.
Com o Tempo vemos filmes de nossas vidas rodarem sem pausas.
Com o Tempo conquistamos novas amizades, novas Confianças, novos Confidentes.
Com o Tempo, descobrimos que tudo na Vida
É Questão de Tempo!”
(Fabiana Thais de Oliveira)



Pode parecer simplista pensar dessa forma, mas mesmo assim insisto em responsabilizá-lo com importância, como grande protagonista dessa peça chamada vida. Ah, que peça...
Penso, não há como participar dessa peça sem mudar.



Mudei eu, mudou você, ou mudaram nós???


“Que é isto, e para que é isto? Quem sou quando sinto? Que coisa morro quando sou?” (Pessoa)


Sinto-me hoje, interrogação.



Mas deixamos o que passou passar...e que o tempo descanse a gente.





sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pessoa diz tudo

...Resolvidas algumas de nossas questões práticas: A DOR (pelo menos a fratura mais exposta dela..rs..)..voltemos as divagações:



Mas hoje deixo Pessoa falar por mim, (de mim e parece-me que para mim):


“Toda a vida da alma humana é um movimento na penumbra. Vivemos, num lusco-fusco da consciência, nunca certos com o que somos ou com o que nos supomos ser. Nos melhores de nós vive a vaidade de qualquer coisa, e há um erro cujo ângulo não sabemos. Somos qualquer coisa que se passa no intervalo de um espectáculo; por vezes, por certas portas, entrevemos o que talvez não seja senão cenário. Todo o mundo é confuso, como vozes na noite.


Estas páginas, em que registo com uma clareza que dura para elas, agora mesmo as reli e me interrogo. Que é isto, e para que é isto? Quem sou quando sinto? Que coisa morro quando sou?Como alguém que, de muito alto, tente distinguir as vidas do vale, eu assim mesmo me contemplo de um cimo, e sou, com tudo, uma paisagem indistinta e confusa.


É nestas horas de um abismo na alma que o mais pequeno pormenor me oprime como uma carta de adeus. Sinto-me constantemente numa véspera de despertar, sofro-me o invólucro de mim mesmo, num abafamento de conclusões.


De bom grado gritaria se a minha voz chegasse a qualquer parte. Mas há um grande sono comigo, e desloca-se de umas sensações para outras como uma sucessão de nuvens, das que deixam de diversas cores de sol e verde a relva meio ensombrada dos campos prolongados.


Sou como alguém que procura ao acaso, não sabendo onde foi oculto o objecto que lhe não disseram o que é. Jogamos às escondidas com ninguém.


Há, algures, um subterfúgio transcendente, uma divindade fluida e só ouvida.


Releio, sim, estas páginas que representam horas pobres, pequenos sossegos ou ilusões, grandes esperanças desviadas para a paisagem, mágoas como quartos onde se não entra, certas vozes, um grande cansaço, o evangelho por escrever.


Cada um tem a sua vaidade, e a vaidade de cada um é o seu esquecimento de que há outros com alma igual. A minha vaidade são algumas páginas, uns trechos, certas dúvidas…


Releio? Menti! Não ouso reler. Não posso reler. De que me serve reler? O que está ali é outro. Já não compreendo nada…”




(Livro do Desassossego- Fernando Pessoa)


Ass. Tua Consciencia

domingo, 13 de setembro de 2009

Dói..

Não tinha dúvidas que entenderias...não pense que não foi e que não são com lágrimas que escrevo.

Sei que não me decepcionarás confio em teu amor, mas quero que também tu “minha consciência”, sejas cuidada, não permita que “meu tesouro” não te traga riquezas e alegrias.



Sim dói, dói bem mais do que pensava... as raízes são profundas demais.

Sei que “meu tesouro” não entenderá, mas não te preocupes, não te culpará...ele achará que teu EU não tem por ele mais todo apego...ele poderá sentir raiva, ódio de teu EU, insistirá demais e isso será muito difícil para teu EU... Ele me culpará.

Mas “é preciso exigir de cada um o que cada um pode dar.”



Oh “minha consciência”, nunca mais é muito tempo, logo nos veremos em nosso mundo...

E sabes bem tu que me sinto responsável pelo que cativo, também estarei atenta a teu chamado.





“A gente só conhece bem as coisas que cativou (...) É preciso ser paciente.”


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sera que ele comeu a rosa?

“Eu percebia claramente que algo extraordinário se passava, Apertava-o nos braços como se fosse uma criancinha; mas tinha a impressão de que ele ia deslizando verticalmente no abismo. Sem que eu nada pudesse fazer para detê-lo.(...)
O sentimento do irreparável falou-me de novo. E eu não compreendi que não podia suportar a idéia de nunca mais escutar esse riso. Ele era para mim uma fonte no deserto.”


.Meu bem, não quero que vás...é com lágrimas nos olhos que escrevo..entendo tua necessidade de se enterrar...entendo sim...mas não aceito e não concordo... mas respeito e te darei o carneirinho, a caixa e a mordaça...mas tomarei a precaução de dar-te a corda (assim poderás prendê-lo e tua rosa estará a salvo)

...se assim o queres ainda serei tua consciência, mas além disto estarei em alerta a qualquer chamado teu...e basta que penses em mim e serei teu colo...

..quanto a cobrir o buraco..não sei se sou capaz...mas por ti tentarei...descobri que não sei enterrar pessoas em vida...mesmo sabendo que és semente e que precisas disso para que voltes a vida...mesmo assim, fica a impressão de nunca mais..e nunca é tanto tempo...


..sei o quanto dolorido é me entregares “teu tesouro”...e mesmo triste, sinto-me honrada, pois sei que não darias ele para qualquer um...mas já aviso: ele não vai entender...e eu serei a única culpada...mas acredite cuidarei dele..cuidarei sim...tenho medo de fracassar e te decepcionar...mas com todo o amor que há em meu coração: Comprometo-me a cuidar dele...


“Para vocês, que amam também o principezinho, como para mim, todo o universo muda de sentido, se num lugar, que não sabemos onde, um carneiro, que não conhecemos, comeu ou não uma rosa”

"parecerei estar morrendo..."

Comecei a cavar o buraco...sim um buraco...quando precisamos enterrar algo primeiro é preciso cavar...
Farei ele retangular, terá que ser grande...sei, não caberá tudo...mas ficarei com um pouco (lembranças talvez).
Não é fácil cavar um buraco, você precisa de força, vontade e alguns instrumentos. O esforço é continuo...poderão aparecer calos e até mesmo sangrar as mãos, ainda mais quando é um enorme buraco.

Mas se quer enterrar tem que cavar...

O suor cairá por minha face, parecerei cansada de tanto trabalho e realmente estarei, cansada e triste, sim pensarão que terei enterrado a mim mesma.
Mas te confesso o segredo de cavar o buraco é ir se preparando para o “enterro”.
Ah, e esse o enterro... esse não me parecerá fácil, mas me prepararei durante a minha escavação.

Dói, não me sinto preparada.

Essa palavra (enterrar), pode parecer mórbida as pessoas grandes, mas sei que você entenderá, entenderá a necessidade...pelo menos a você peço a compreensão.
Pois sabemos que enterrar também pode trazer vida, sementes transformam-se assim.

Ainda assim serás minha consciência...e como tal te peço que nos encontramos em palavras e pensamentos.
Também serás responsável por cuidar de “meu tesouro” e faça com que cuide de você.
A de se deixar bens e esse é um dos meus maiores bens é a você que o deixo.

A você também caberá me ajudar a cobrir o buraco. Se tentar desistir dessa tarefa, você não deixará, mesmo vendo meu sofrimento.

“Eu parecerei estar sofrendo...parecerei estar morrendo. É assim. Não venhas me ver. Não vale a pena...”

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sim, também não entendi...

“... todos aqueles que não se importam com a importância que lhes dedico peço a gentileza de se dirigirem à casa do caralho!!! (...) Canseiiiiiiiiiiiii...de ser madura, cansei de entender tudo, de achar uma explicação adequada pra cagada dos outros...canseiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii..” (o grifo é por minha conta)



Não estenderei a conversa hoje, até por que minha vida de cogumelo não me permite.



Não usarei “das belas” palavras de minha consciência pra aqui externizar todo o meu desafeto pelos “outros”...



Sim também cansei...chega de ver além das aparências, de achar motivos e tentar entender atitudes ridículas...
.

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(gargalhadas)... Ingenuidade nossa pensar que podemos deixar de nos importar, de tentar não achar explicações para as falhas alheias. Por mais que nossa fúria se alastre, nossas atitudes nos condenam...







(...)









Não quero gritar, não quero xingar...

Apenas quero ir ...











“... me desenha um carneirinho?”

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

GRITEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH..
quando não souber o que fazer grite: grite o mais alto que puder..grite até que todos os fantasmas corram com de medo de ti!!!!!!!!!
AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
AHHHHHHHHHH
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
As favas com o que os outros pensam de mim....e a todos aqueles que não se importam com a importância que lhes dedico peço a gentileza de se dirigirem à casa do caralho!!!(com todo o respeito, não mandaria a puta que o pariu porque a santa mãezinha deles não tem culpa!)
Senhores, leitores desta neurose absoluta, não utilizarei pensamentos agradáveis, nem tentarei explicar sentimentos hoje...dou me a vênia de usar um vocabulário esdrúxulo...e xingar quem eu quiser...que a boa educação vá habitar a casa do capeta...
Canseiiiiiiiiiiiii...de ser madura, cansei de entender tudo, de achar uma explicação adequada pra cagada dos outros...canseiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii..quero que vá todo mundo pro inferno....cansei do joguinho besta de fingir coisas pra provocar outras...de fingir sentimentos...de inventar outros tantos...e desinventar depois..cansei de me proteger pra não sofrer e sofrer por me proteger....
Senhores, esta pobre consciência hoje não tem condições de dar qualquer testemunho válido..o fato é que está tudo embaralhado, e por mais esforço que faça, não produzo uma única linha com sentido razoável (não que até agora alguma linha tenha tido isso)...é nisso que dá mandar uma consciência fazer terapia...agora confundiu tudo... e até desconfundir..
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
Ass. Tua Consciência (insana hoje)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

"Ufa consigo respirar."

É fascinante te ver “citar Dom Casmurro”, Machado fascina... me apossarei dele para iniciar ou continuar, minha, tua, nossa viagem... “Pois, francamente, só agora entendia a comoção que me davam essas e outras confidências (...) Os silêncios dos últimos dias, que me não descobriam nada, agora os sentia como sinais de alguma cousa, e assim as meias palavras, as perguntas curiosas, as respostas vagas, os cuidados, o gosto de recordar a infância.”



Ah “minha consciência” no fundo do oceano há vida... são todas dotadas de especiais habilidades para lidar com o escuro...enxergam além e através da imensidão negra...

Trazes-me a infância e tudo se torna diferente mesmo estando no fundo do oceano... fecho os olhos e logo sou peixe, cavalo marinho, estrela do mar, até mesmo um tubarão, “rrrrr...te dou medo?” (risos) ...

“Ufa consigo respirar.”

Quantos sentimentos me trazem tuas confidências... tinhas razão, me levas aos extremos...mas eu te entendo, mesmo quando não me confidencias...



Sei bem o quão realistas és, e sabes tu que não seria correto iludir-me... já a Fé, ah a Fé, queria eu acreditar, porém aqui onde estou ela não passa de esperança...e essa “minha consciência” a ESPERANÇA, é desgraça de palavra, comparo esse sentir a um “conta gotas cheio de veneno”, ao qual nos “medicamos”, gota-a-gota, dia-a-dia...costumo dizer que a “esperança é a última que mata”... tal desgraça que nos prende ao que nos fere, pois nos faz acreditar na mudança, essa ocorre, mas não de acordo com nossos tão sonhados desejos. “Tola EU”.

Sim perdi a “fé” e culpo a “esperancinha”.



Os outros... “Elas são assim mesmo. É preciso não lhes querer mal por isso.”...

“(...) havia, como em todos os outros planetas, ervas boas e más. Consequentemente, sementes boas , de ervas boas; e sementes más, de ervas más.”





... As vezes deixar o mistério do país das lágrimas nos invadir faz bem. (Minha Consciência)

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

"Falto eu mesmo, e essa lacuna é tudo"

"Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. (...)Se me faltassem os outros, vá, um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde, mais falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo.” (Machado de Assis)




...Meu bem entendo esse sentimento de “deriva”...já o vivi tantas vezes...já me perdi de mim e em mim tantas outras... eu poderia te colocar no colo e abraçar com ternura e poderia dizer-te que vai ficar tudo bem..que passa logo...mas sou uma Consciência realista, não vai ficar tudo bem...embora eu esteja do teu lado nessa tua ausência de ti mesma, não posso te conduzir de volta...não tenho o dedo de Deus...nem a “fé” posso te dar...posso te dizer da dor que já tive, da ausência de mim que as vezes me visita...de como sou tinhosa e orgulhosa e mando as favas essa teimosa ausência..

Se eu pudesse ao menos lembrar de como me conduzi de volta a mim...lembro do cansaço, da dor nos ossos...de carregar o peso de uma vida toda...de uma derrota de tudo, de todo, de qualquer coisa...mas minha memória me trai (quanto mais o tempo caminha menos detalhes conseguimos apontar), perdi as minúcias, lembro-me do contexto (mas contextos não trazem a poesia e o verdadeiro valor de certos acontecimentos)...o que é uma pena (há que se dar o devido valor as nossas pequenas tragédias cotidianas)..


Fosse eu menos relapsa teria escrito dia-a-dia cada uma das pequenas tragédias que resultaram no todo...mas sou uma consciência preguiçosa, então me conformo: não lembrarei das minúcias (mas para manter a importância da história, talvez as invente)...


Há dias vinha sentindo o vazio, nada me encantava no mundo e se me era dada uma esperancinha qualquer por qualquer serzinho, agarrava-me desesperadamente a ela...mas dela vinha toda minha ansiedade e expectativa...findava que nada alcançava esta última e voltava eu ao vazio...um vazio de alma pesada e de culpas em meu encalço...fui e voltei ao fundo de minha solidão de mim mesma...perdi-me em mim de depois de mim e de idas e vindas sobrou tão pouco...a consciência de minha consciência só me tiravam os motivos da anunciada “esperança” mas“(...)ninguém tachou de má a boceta de Pandora, por ela lhe ter ficado a esperança no fundo; em alguma parte há de ela ficar.”(Machado)...e de esperancinha em esperancinha perdida deixei a fé perder-se de mim... Bem sei que isso se dá quando a esperança está no externo, no outro, “que inferno a crença no outro”...se eu não posso prever meus próprios atos, que imbecilidade crer no outro...Bom, mas até os conscientes habitam-se de sonhos e quereres de querer bem... deu-se, portanto, que cansei de tudo e mergulhei no nada.. não nada não, porquanto o nada não dói..na ausência de mim..e ausência é a perda, e perder (de um jeito ou de outro) é sofrer...lembro bem do desespero...mas meu bem, se me perguntares como fiz pra voltar, confesso que não sei...mas constatei que “ficar sozinho é pra quem tem coragem”...e sabe? Eu sou foda...coragem não me falta...tantas quantos forem as vezes que me lançarem ou me lançar ao fundo do oceano, tantas serão as vezes que voltarei a tona mais forte... e você é tão ou mais forte do que eu...

“é tão misterioso o país das lagrimas...”


Ass. Tua Consciência

domingo, 30 de agosto de 2009

Esse é o nosso segredo...

Precisas de proteção a teus pensamentos, EU te darei isso...e isso não me parecerá vingativo...



Irás me levar a sentimentos extremos, e também os sentirás, simplesmente por ser minha consciência e ser a consciência de sua consciência, e realmente isso pode parecer complexo aos olhos das pessoas grandes....







...E te aviso, receberei a culpa de teus “erros”, no entanto ganharei os méritos por teus “acertos”, e não deverás me querer mal por isso...por que esse é o preço de viver no anonimato.



Mas não serei vaidosa... “os vaidosos só ouvem os elogios”...







Sim conseguiste ver além de minha “máscara de palhaço”, mas é ingenuidade de seus pensamentos achar que fizestes isso sem meu consentimento... porém não pense “minha consciência”, que não à vi sem a sua...(sim, eu sei que ainda tens medo do escuro, mas esse será nosso segredo).







Não serei por demais exigente, mesmo sendo você, “minha consciência”...



“É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar.”







Bem sabes que navego em um barco sem bússola, que a dias me encontro a deriva nesse imenso oceano...é difícil ficar a deriva quando sempre se esteve em terra firme....Virar areia que caminha com o vento, quando sempre se teve raízes ..... Sinto-me só, a névoa toma conta de meu barco... eu sei que estou prestes a cair dele...e isso me dá medo, sabemos como é o fundo do oceano, escuro, frio, triste... E quando lá estiver tu saberás que estarei apavorada, fragilizada... Nessa hora não estarás comigo... Serei só EU, mas lembrarei de ti e de tuas palavras.











Em que parte do caminho nos perdemos??







(...)







“O bom é que a caixa que me deste poderá, à noite, servir de casa para ele.”







“...Quando alguém quer um carneiro é por que existe.”