quarta-feira, 25 de agosto de 2010

...em um abraço.

Ai, ai...

Doce criatura, como gostas de desafiar meus limites,
E como travo sem palavras a dar respostas ao que queres.



Expressar em versos o raio de luz que cobre meus dias de alegria
É como tentar mostrar cor a um cego,
Ou como tocar uma música a um surdo,
Eu posso até explicar, mas você não irá sentir....



Seria tão mais fácil se me pedisses para falar,
De amor, de dor ou de flor, (risos)
Porém a felicidade, essa felicidade,
Ah essa, doce menina, não sei falar...



Talvez no caminho no qual nos colocaram,
Ou no qual escolhemos eu consiga te mostrar:
Como ela é,
De onde ela vem,
O cheiro e o sabor que tem....



E daí então quem sabe,
Você me apresente ela em letra,
Para então poder conhecer, que agora,
Você a sente como eu.

Um comentário:

Mariel disse...

Se sentires vontade de mostrar cor à um cego, tenha certeza que se fores paciente e além de mostrar, explicar o que está querendo mostrar, ele lhe entenderá e poderá ver esta cor, com os olhos que ele possui.
Se tocares uma canção à um surdo, ele pode não te ouvir, mas pode sim, seguir o rítmo de sua canção, sem nem ao menor ter rítmo.
A boa intenção vale muito, assim como a intenção de um abraço quando não temos a noção do que ele representa e no que se transforma para alguém que o necessita.

Lindo o que escreveu, obrigada de coração por tudo o que vc tem feito.