quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Me falam aos ouvidos...

Criatura ingrata, de alma mesquinha e egoísta. Por que me fazes acreditar em algo que nem tu serás capaz de cumprir.... Sim por tempo vivestes a minha sombra a me enganar. Mas inútil foram tuas tentativas. Vi o mundo colorido que há lá fora... Mundo esses o qual me fizeste achar que só existiria com tua presença. Ainda me dói ao peito tuas lanças venenosas, que me fincastes na alma, arrancando de meu ser gritos e lágrimas de dor... Mas não há de ser essa maledicência a me fazer morrer como planta sem água, em meio ao deserto de sentimentos os quais arrancas sem piedade. Mal sabes tu o quanto te fazes, me feres e te levas junto nesse sentimento, porque quem não sabe sentir o amor, não há alegria que o contente. Se aqui deixo tão duras sílabas é para que nãos carregue para a vida a qual me propus a ter. Não quero que tão duras palavras façam parte de minha alma fraterna, por isso deixo-as aqui, nesse limbo de pensamentos,e assim posso voltar a ver-te com olhos de uma segunda chance.

Por vezes é melhor não ouví-los.